Falando de palavras, tem os nomes próprios: tantas vezes já ouvimos os muitos nomes esquisitos por aí - e se algum engraçadinho citar "Maxwell", ai, ai... tínhamos uma amiga britânica que adorava "poltrona". Dizia que se tivesse uma filha, era o melhor nome que já tinha visto pra ela. Sonoro, pleno - e dizia em voz alta, com aquele sotaque arrevezado, "poltrrrona", "poolltrrrona"... o Comendador Honório Carneiro, grande amigo e companheiro de farras, de vez em quando tinha que batizar um afilhado, em Ubá. Uma das vezes, o pai disse que o nome do menino ia ser "Gessy". O Comendador estrilou: "Mas de jeito nenhum! Que sacanagem com o menino! Gessy é nome de desinfetante, nome de produto íntimo! O menino vai ficar marcado, vai passar a vida sendo gozado. Tem que ser um nome de homem, um nome forte, um nome assim... másculo!" - ao que o pai retruca, deliciado: "Másculo! É esse o nome! Vou botar Másculo!". E o pior é que não teve jeito de voltar atrás: agora Ubá tem um Másculo de Andrade. E que é sonoro, é.
Entrelinhas, entremontes
Há um ano
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