27 de out. de 2008

Sentidos

O famoso psicólogo Mihaly Czikszentmihalyi pergunta: qual a fonte da felicidade? E chega na seguinte resposta: a partir de um certo ponto (que não é longe), dinheiro não afeta muito a felicidade. Ao invés disso, suas pesquisas mostram que tendemos a ser mais felizes quando estamos imersos, quase perdidos mesmo, em ser criativos e dando o melhor de nós. É um estado de espírito que ele chama de "flow", fluxo, o fluir - não acho uma palavra correspondente em português que seja simples e sonora como no inglês. E não tenho tempo de traduzir e legendar todas essas coisas, peço desculpas, mas vou colocar só o link para o vídeo em inglês mesmo. Quem puder assistir, é ótimo, vale a pena. Não sei se ele já tem livros em português, mas os Flow: The Psychology of Optimal Experience e Finding Flow: The Psychology of Engagement with Everyday Life estão disponíveis na Amazon. Não defende uma coisa ao invés da outra, não: mas a experiência de que o máximo de contentamento, de felicidade, vem quando utilizamos ao máximo nosso potencial, e submergimos no fazer criativo. Quem já ficou imerso em pensamentos & atividades ligados a algo que a gente valoriza acho que sabe que isso é verdade: não substitui dinheiro, mas é muito melhor.


Ah, a página onde está esse vídeo (e dezenas de outros) chama-se TED (Talk Every Day, ou "uma conversa todo dia" ou "por dia") - idéias que vale a pena espalhar! Olha que fantástico, já é uma idéia que vale a pena espalhar ter uma página assim em português, não é?

*Fonte: openculture

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