Começo desfazendo um erro de memória: Prospero's Books NÃO é do Peter Brook, e sim do Peter Greenaway... fiz essa confusão nas brumas da memória, há tempos não revia o filme, nem pensava no Peter Brook. Foi bom para lembrar o porquê da admiração pelo Peter Brook: não só os filmes fantásticos dele, como Lord of the Flies, mas sua trajetória incessante de busca pessoal, que o levaram desde o Gurdjieff até Tieno Bokar, a tantas realizações teatrais quanto ação social militante, um verdadeiro "imperativo categórico kantiano"... sim, "Senhor das Moscas" é a tradução literal da palavra hebraica Ba'alzebul, Belzebu - o que me impressiona é que Peter Brook como pensador é frontalmente contrário à tese subjacente ao filme, da selvageria inata do ser humano. Ou talvez não: Brook talvez seja só um realista ou cético muito, muito otimista.
Entrelinhas, entremontes
Há um ano
Um comentário:
Putz! Achei que o comentário seguinte fosse do Greenaway e pula um Alan na frente... lógica aristotélica, não legarei aos meus filhos! hahahahhaha
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