Essa tirinha (Tom the dancing bug) é daquelas americanas "indies" que começam com uma boa idéia mas não a levam até o final... A idéia é uma dupla formada por Deus-man e Humano-man (preferi a tradução com "man" mesmo ao invés de "homem" pra ficar mais parecido com as comics). Vejam:
Os superpoderes: Deus-Man: controle total sobre cada átomo do universo, mestre do continuum espaço-temporal, onisciência e onipresença. Humano-Man: locomoção bípede, sistema nervoso funcional (hmmm), polegares oponíveis (ok, não é bem isso, mas traduzam melhor opposable thumbs e me mandem - o povo da USP traduz assim...). Como se vê, não era mesmo uma parceria destinada ao sucesso. O Deus-Man tinha uma irritante mania de não-interferência. Lembrei-me de uma crônica do Veríssimo onde deus e o diabo tentam resolver o destino do universo numa partida de xadrez, que tem que ser anulada porque os bispos do diabo se recusam a atacar deus.... O título nietzschiana vem de uma poesia do Bandeira:
Meu pai, ah que me esmaga a sensação do nada!
- Já sei, minha filha... É atavismo.
E ela reluzia com as mil cintilações do Êxito intacto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário