O Albert Hofmann, pai do LSD, morreu na terça-feira (29/04/2008), aos 102 anos! Lembrei disso agora, dele contando que tomava o LSD e saía de bicicleta com seus novos "olhos de caleidoscópio". Burroughs morreu em 97 aos 83 anos: dizia "se eu soubesse que ia viver tanto, teria me cuidado melhor". Viciado em heroína até o fim, diziam. Ah, os velhos cães de guerra e seus desregramentos de todos os sentidos... Um amigo morreu esses dias aos 42 - parecia ter 60. Cardiopata, fumante e rico. Outro grande amigo me ligou pra dizer que se eu achava que parando de beber, fumar, comer porcaria, etc., viveria mais, estava redondamente enganado: segundo ele, quando a gente faz essas coisas não passa a viver mais, a vida é que passa mais devagar, a chatura e o tédio fazem a sensação de tempo se dilatar! Esse vai morrer cardiopata, fumante, alcoólatra, e o que é pior, rico também - provavelmente depois dos 100, pra fazer raiva.
Procurei essa tirinha abaixo pra lembrar que, se viver é muito perigoso, às vezes também é gostooooso...
E essa outra, em homenagem aos tantos velhos conhecidos cães de guerra:
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