7 de jul. de 2008

Cães de Guerra

Acho que nenhum dos bons e velhos cães de guerra teriam produzido nada sem uma centelha de loucura; em toda obra, ou melhor, grande obra, vê-se uma tal incoerência seguindo-se os parâmetros da sociedade da época que provavelmente daria motivos pra internar o sujeito. Tempos depois, a sociedade, o tempo e os costumes suavizam, adaptam e/ou aceitam a voz dissonante: às vezes, vira até música. Mas diluída. Os que continuam à margem da margem são somente os gênios. Pensando em Pound, e e cummings, Brown. Antenas da raça. Mas a falta de gente coexistível temporalmente às vezes dói.

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